“— Você gosta
delas?”
Perguntou-me o
senhor.
E com palavras
belas,
Mostrei-lhe todo meu
amor.
Palavras, meu
senhor, são a esperança
Pois com elas posso
brincar,
Igual a uma criança.
Com elas escrevo
Uma estória sutil.
Com elas descrevo
Um sentimento
infantil.
Com a escrita
invento um cenário,
Semelhante a um
santuário.
Meus personagens
sãos exagerados,
Concebidos do
imaginário.
Papel, caneta e
imaginação,
Veja estimado
senhor,
Tenho o mundo em
minha mão.
Com as palavras
posso escrever,
E assim viver algo
inexistente.
Pois é mais que do
querer,
É criar o
incoerente.
Ele sorriu
“— Você ama a
escrita, minha doce menina”
E uma lágrima
surgiu.
Era dor e alegria,
Pois logo ele
partiria.
Afinal o velho
senhor,
Só fazia parte da
minha estória de amor
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