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Príncipes encantados não existem. ― Murmurou alguém para ela.
―
Eu acho que existem sim...
“Existiam.
Na sua vida. No seu coração. E esse príncipe era só seu; somente seu. Não
possuía olhos azuis e cabelo dourado, não... Ele tinha cabelo castanho e olhos
igualmente castanhos, mas que eram belos e ultrapassavam a perfeição. Tinha
face de garotinho novo, mas maturidade de garoto velho. Era pequeno, mas alto
diante dela, sempre a protegendo com seus braços e deixando-a encantada com
seus beijos na testa. Dizia não ser inteligente, porém aos olhos dela ele era
mais que inteligente, bem mais que isso. Tinha gostos peculiares e não tão
parecidos com de príncipes. Mas não era o gosto, aparência e afins que o faziam
ser príncipe. Não! Jamais seria isso.
O que o transformava em príncipe era o modo que ele fazia dela uma princesa.
Sempre mimado-a e jamais a deixando olvidar-se de como ela era especial para
ele. Sempre sendo educado e respeitando-a acima de tudo. Eram os pequenos
gestos e atitudes que faziam dele um príncipe. O príncipe encantado dela. Somente dela”.
―
Melhor dizendo. Eu tenho certeza que príncipes encantados existem.
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